Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas

O Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, também conhecido como Feira de São Cristóvão, é um pavilhão que promove a cultura e o comércio de produtos nordestinos. Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Foi criado em homenagem a Luiz Gonzaga, o «Rei do Baião».

O prédio, inaugurado em 1962, foi construído no final dos anos 50 e concebido para abrigar a Exposição Internacional de Indústria e Comércio durante o governo Juscelino Kubitschek. A obra foi um empreendimento do empresário Joaquim Rolla.


Estrutura

Projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes, o Pavilhão, originalmente, já foi uma das maiores áreas cobertas sem viga do mundo, com 156.000m². Para cobrir o Pavilhão desprezando o auxílio de colunas, as paredes tiveram de ser projetadas no sentido de ancorar os cabos de aço, compondo a superfície elíptica curvada em dois sentidos, tal qual a conheciam.

A cobertura original era plástica e tinha ventilação natural. A água era bombeada para os pontos mais altos e escorria para os mais baixos terminando numa espécie de cascata sobre dois lagos laterais, um sistema que ajudava a diminuir a temperatura ambiente nos dias mais quentes, bastante arrojado para a época.

Anos mais tarde, devido à falência industrial, o pavilhão permaneceu sem conservação e, por volta de 1986, um vendaval veio a destruir o que restava da cobertura, a qual por falta de tecnologias tentou-se a substituição por placas metálicas que depois foram removidas.


Espaço cultural

Em 2003 o então prefeito Cesar Maia aproveitou o espaço descoberto do pavilhão para abrigar a céu aberto a «Feira Nordestina», que já há muitos anos funcionava no estacionamento em volta do Campo de São Cristóvão, que era a maior aglomerado de tradições nordestinas fora do Nordeste.

No Pavilhão de São Cristóvão, a cultura nordestina é manifestada nas suas mais diversas formas, destacando-se a música e a culinária.

É um local para apresentação de shows musicais de ritmos nordestinos, entre os quais destaca-se o forró, com apresentação de diversos grupos distribuídos em dois grandes palcos. Allém dos artistas locais, periodicamente se apresentam grandes nomes da música e cantores conhecidos como repentistas, que utilizam o talento de improvisar versos para atrair ouvintes que frequentam o local e contribuem voluntariamente em troca de algumas canções e versos, na sua maioria improvisados.
Fonte: Wikipedia

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