Pedra da Gávea

A Pedra da Gávea é um monólito de gnaisse cujo ponto culminante situa-se na Barra da Tijuca, estendendo-se pelos bairros do Joá, do Itanhangá e de São Conrado, Rio de Janeiro, Brasil. Com topo de granito subindo 842 metros acima do nível do mar, é o maior bloco de pedra a beira mar do planeta. É um dos pontos extremos do parque da Floresta da Tijuca e um dos mirantes mais espetaculares.

O batismo da Pedra da Gávea remonta à épica expedição do capitão Gaspar de Lemos, iniciada em 1501, de que participou igualmente Américo Vespúcio, e na qual também o Rio de Janeiro recebeu sua denominação. Foi a primeira montanha carioca a ser batizada com um nome em português, após ter sido avistada, no primeiro dia de janeiro de 1502 pelos seus marujos, que reconheceram em sua silhueta o formato de um cesto de gávea, dando origem ao termo usado para toda a região da Gávea Pequena e para o atual bairro da Gávea.




Ecossistema

O Ecossistema da Pedra da Gávea é característico da Mata Atlântica secundária. Ainda existem resquícios das matas originais nos pontos de difícil acesso. Podemos encontrar árvores de todos os portes e uma floresta exuberante na vertente da Barra. Também encontramos algumas bromélias e orquídeas, como a Laelia lobata, que só é encontrada na Pedra da Gávea.

Já a vegetação do topo da montanha está bastante prejudicada pelo próprio usuário. Os resíduos, o descuido e os incêndios intencionais e os causados pelos balões, vem descaracterizando este lugar tão especial. Os resíduos atraem animais exóticos, como os ratos, que acabam interferindo com a fauna local. O intenso uso das trilhas tem causado grandes erosões em alguns trechos, prejudicando ainda mais as florestas ao redor.
A água é muito escassa nas partes altas, porém, nas bases é possível encontrar pequenas cachoeiras dentro de florestas densas.

A Pedra da Gávea é o maior monolito a beira mar do planeta, formado por dois tipos de rocha distintas: a base de gnaisse e o topo de granito.
Sua altura, localização próxima ao mar e sem obstáculos a volta, a tornam muito exposta a ação do tempo, sofrendo grandes processos erosivos.
As constantes variações de temperaturas, chuvas e raios vem, ao longo das eras, moldando seus contornos, principalmente no topo. Grandes blocos de pedras já se soltaram ou estão soltos, ameaçando rolarem montanha abaixo.



A perda de praticamente toda a sua cobertura vegetal original tem contribuído para os processos erosivos e o esgotamento das nascentes no topo, na Barra da Tijuca. O topo e o lado voltado para São Conrado é o mais afetado.
o topo, somente pouquíssimas árvores ainda existem, predominando o capim de fácil combustão. Já na sua vertente voltada para o nascer do sol, leste, uma pequena e exuberante floresta foi sendo destruída por sucessivos incêndios causados por raios, balões e o descuido humano.
Como resultado da destruição da cobertura vegetal, temos desmoronamentos de solo, e a soltura de grandes blocos de pedra.


Turismo


Pedra da Gavea é famosa por ter uma das melhores vistas da cidade do Rio de Janeiro. Do topo, é possível ver Niterói de um lado e o Recreio dos Bandeirantes do outro. Porém, sua trilha possui um grande nível de dificuldade. O número de acidentes é alto assim como o número de resgates por helicóptero dos bombeiros, pessoas despreparadas resolvem subir a montanha achando que tal atividade é trivial. No meio do percurso, é preciso escalar 30 metros de carrasqueira. O tempo de subida varia de duas a quatro horas. Existem diversas maneiras de chegar no topo da montanha, mas a maneira mais tradicional é através do largo-da-barra, um sub-bairro da Barra da Tijuca.

Fonte: Wikipedia

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